Classes Funcionais

O processo de nomeação da classe desportiva passa por uma avaliação médica, em que podem ser atribuídos os seguintes estados:

Novo (N): Quando um jogador é registado pela primeira vez e deve ser avaliado antes de competir.

Reavaliado (R): Quando um jogador tiver sido avaliado, mas o seu estado não é final, deve ser reavaliado.

Confirmado (C): Quando um jogador recebe definitivamente sua classe desportiva.

Não elegível (NE): quando o jogador não tem a deficiência mínima necessária para participar numa competição oficial.

Os atletas são divididos em Classes para garantir a equidade das provas. Assim, no Para badminton existem seis classes distintas:

  • Wheelchair 1 (WH1)© Badminton Europe/ Mark Phelan

O jogador pertencente a esta classe requer cadeira de rodas para a prática da modalidade. Nesta classe, geralmente o atleta tem insuficiência motora em ambos os membros inferiores e função do tronco. Consideram-se atletas que têm hemiplegia, diplegia ou quadriplegia com um forte envolvimento dos membros inferiores e tronco.

 

  • Wheelchair 2 (WH2)

© Badminton Europe/Mark PhelanO jogador que pertencente a esta classe requer cadeira de rodas para a prática da modalidade. Nesta classe, o atleta tem insuficiência motora num ou em ambos os membros inferiores e com um mínimo ou extinto comprometimento do tronco.

 

  • Standing Lower (SL3)
CPP | David Barros
Bruno Faria

Nesta classe o jogador joga de pé. O atleta tem algum comprometimento num ou em ambos os membros inferiores levando a uma caminhada/corrida pobre. Consideram-se os atletas que têm uma limitação funcional baseado em espasticidade, ataxia, atetose distonia, dificuldade do apoio do calcanhar do lado afetado e diferença em comprimento dos membros inferiores ou massa muscular diferente.

 

  • Standing Lower (SL4)
    CPP | David Barros
    Diogo Daniel

Nesta classe em que o jogador joga de pé existe menos dificuldades comparativamente à classe anterior. O jogador tem uma deficiência reduzida num ou em ambos os membros inferiores levando a uma caminhada/corrida com algum comprometimento. Consideram-se atletas que têm uma limitação funcional baseado em espasticidade, ataxia, atetose distonia, diferença no comprimento das pernas (não mais do que 2 cm), dissimetria ou assinergia.

 

  • Standing Upper (SU5)
    Beatriz Monteiro

Nesta classe o atleta tem um comprometimento dos membros superiores envolvendo amputação, dismelia, gama limitada de movimento, ausência de osso, etc.

A deficiência pode estar na mão que joga ou não.

 

  • Short Stature (SH6)
    Gonçalo Batista

O atleta desta classe tem uma estatura baixa devido a causas genéticas (Pituitário ou Acondroplasia). A altura máxima considerada é de 1,45 cm e 1,37 cm para homens e mulheres, respetivamente.

 

 

 

Fotografias: © Badminton Europe/ Mark Phelan

Fotografias: © Comité Paralímpico de Portugal / David Barros

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